15 fevereiro 2014

Trancado a 7 Chaves - 2 Temporada


Capítulo 14 






 Aos poucos a manhã ia começando. Mostrando suas primeiras garras do sol sobre a terra. O dia prometia varias coisa e pra isso um moreno já se encontrava de pé conversando com um dos seus mordomos.
  - Então preciso que faça o que combinamos ontem, Ernesto , tudo bem? – o moreno disse de frente ao mordomo que o olhava atento.
  - Sim senhor. Estará tudo preparado, na hora certa.
  - Muito obrigado. – diz o moreno indo esperançoso para a cozinha onde a mesa já estava posta para o desjejum.
  Passou ali alguns pequenos minutos e logo já pode ouvir a voz das sua amadas descendo a escada e logo entrando no recinto. 
    -Bom dia. – diz alegremente a menina, indo se sentar ao lado dele.
    - Bom dia. – responde sorrindo.
    - Bom dia. – a maior solta indo se sentar também.
    - Vamos a algum lugar hoje Shin? – a pequena diz pegando o prato com fatias de pão e manteiga das mãos da mãe.
     - Por enquanto não. Terei que ir a empresa depois do café. Tem algo planejado? – o moreno diz após dar alguns goles do liquido em sua xicara de porcelana branca.
    - Não sabia que a empresa ficava aberta em Dezembro .
   - Estou indo até lá apenas para ver o necessário, a maioria dos funcionários já entraram de férias. Estarei logo em casa, quero passar esse natal com vocês. Mas ... tem algo planejado?
   - Na verdade sim.– a menina diz olhando para a mãe, que sorri. - Posso ir na casa do Len hoje mamãe?
    - Hoje?
    - Sim. Faz tempo que a gente não se via, quero ir matar a saudade do time também– fala tomando um gole do suco a sua frente.
    - Havia me esquecido disso. Tudo bem então.
   - Legal. – diz e volta a comer.

  O moreno voltasse para a sua xicara, com esse plano na pequena não seria necessário muita coisa para o dia.
  Terminou de tomar seu café e cumprimentou ambas sorrindo, mas com a maior após lhe depositar um beijo no rosto soltou um ´´ Até mais tarde.``  em seu ouvido o que a fez estremecer. Não havia se esquecido do convite do moreno no dia anterior, com esse pedido repentino da pequena em ir a casa do amigo seria melhor, ele a havia convidado para sair e estava muito nervosa com isso, a quanto tempo não ficava a sós com o moreno. Tão nervosa. Tão ansiosa.






   - Vamos mamãe, assim eu não vou poder ficar nada com na casa do Len. – a voz da menina ecoava pela sala onde se encontrava sentada no grade sofá cor de vinho.
   - Você terá muito tempo Skarleth, não me apresse. – a mulher disse descendo da escada, arrumando a bolsa.
   - Ah mamãe vamos. – disse se levantando. – Já é quase hora do almoço, assim já perdemos um tempão. – soltou emburrada.
   - Certo, certo, vamos então. – disse vencida já pegando as chaves do carro que ficou com ela depois do divórcio.
   Entraram no carro e seguiram conversando até a casa do ruivo, que já as esperava no portão da mansão.
   - Qualquer coisa me ligue Skarleth. – disse a maior ainda com a pequena dentro do carro.
   - Mãe. Vou estar com o Len. – disse descrente a olhando.
   - Eu sei. Se cui ...
   - Eu sei mãe. – soltou saindo do carro e indo em direção ao ruivo sorridente e logo entraram. Ficou ali parada por mais alguns minutos.
    ´´ Como ela está grande. ``
  Pensava, lembrando que sua pequena já estava com 7 anos agora. Haviam passado por tanta coisa e agora está tudo bem, até parecia um sonho. Não precisava mais mentir e isso era um grande alivio. Ligou o carro e saiu em direção ao shopping. Estava ansiosa para o encontro com o moreno e queria estar bem pra ele, mas não sabia onde iriam, e se comprasse uma roupa totalmente fora da ocasião? Mesmo com a duvida acabou parando no estacionamento do shopping e entrou.
   Procurou por uma roupa que se desse bem para qualquer lugar e depois de muito procurar acabou encontrando, foi quando se deu conta de que já estava tarde. Havia comido no restaurando do shopping o que fez com que ela perdesse a noção do tempo. Comprou a roupa e voltou as presas para casa. No meio do caminho acabou recebendo uma ligação. Parou o carro e pegou o celular que estava no banco ao seu lado.
  -Alô.
  - Oi mãe.
  - Skarleth, o que foi? Aconteceu algo?
 - Não mamãe, é que eu queria perguntar se eu posso dormir aqui no Len hoje.
  - Mas não incomodaria? – ela diz olhando para o volante do carro.
  - Claro que não senhora L, a Leth sempre é bem vinda aqui em casa. – A voz do ruivo foi de encontro ao seu ouvido. Claro que ela não atrapalharia. A um bom tempo já desconfiava que os dois se gostavam e isso lhe trazia lembranças.
  - Amigos e se gostam. Parece que esse é o mal da família. – soltou baixo lembrando da infância.
   - Hãm? O que mãe? A senhora deixou? – a pequena soltava curiosa.
   - Claro meu amor, se não tem problema, não vejo o porque de não deixar.
   - Isso. Obrigada mamãe.
    Disse e desligou o celular. Parecia que tudo daria certo. Skarleth não estaria em casa assim teria mais privacidade. Sorriu e voltou a ligar o carro, deslizando as mãos brancas pelo volante e entrando no transito.
    Chegou em casa já lá para as 19:00h. O moreno já estava na sala quando ela entrou.
   - Oi. – soltou ele se levantando para ir até ela.
   - Olá.
   - Tudo certo para hoje? – perguntou, deixando seus obres vermelhos correr pelo branco da moça ate as sacolas em sua mão.
   - Sim. Tudo.
   - E Skarleth?
    - Ficou a casa do Len. Vai dormir lá hoje.
    - Que bom. – disse sorrindo. – Quer ajuda?
    - Não, tudo bem. E que horas preciso estar pronta?
    - Fiz uma reserva para as 20:00h, então acho que pode se arrumar tranquila.
    - Certo, então vou tomar um banho e logo estou pronta. – disse já caminhando para o quarto.
    O moreno subiu também para se arrumar. Ambos estavam nervosos, parecia ser o primeiro encontro, e na verdade não deixava de ser não é mesmo?
    Após algum tempo ele já estava pronto esperando por ela. Sentado no sofá tentado rever o que faria naquela noite.
   - Tudo sairá bem. Fique calmo Takuto. Você já a conhece a tantos anos. – dizia a si mesmo olhando uma pequena caixinha vermelha em sua mão. – Tudo correrá bem. Não há nada e nem ninguém agora que vai me impedir.
   - Shindou .... – a rosa diz logo após descer as escadas e o ver sentado no sofá. – Estou pronta. – disse vendo o moreno guardar algo no bolso e se levantar se virando para ela.
   Seus olhos se cruzaram e logo os vermelhos correram pelo corpo da mulher que usava um vestido branco rodado, um casaco azul marinho por cima, seus cabelos bem mais longos agora estavam soltos e usava um salto prata. Simplesmente linda aos olhos do moreno.
  - Você está linda. – disse ele se aproximando.
  - O-obrigado. – soltou um pouco ruborizada.
  O moreno usava uma roupa social, calça preta junto dos sapatos e terno, blusa branca, seus cabelos estavam soltos também, assim como eram quando eram menores.
  - Você também está. – fala sorrindo para ele.
  - Bom obrigada. Vamos?
  - Sim. E pra onde vamos?
  - Isso é uma surpresa.
     Seguiram até o carro do moreno e seguiram silenciosamente até o destino. Um dos mais lindo e caros restaurantes de Londres, o que deixou a rosa surpresa. Entraram e se sentaram, logo foram atendidos, fizeram os pedidos e comiam calmamente conversando.
  - Esse lugar é maravilhosos Shindou. – a rosa soltou colocando a ultima garfada da refeição em seu prato.
  - Sim, é um dos melhores restaurantes de Londres, gosto muito dele também. – o moreno diz terminando sua refeição também. Essa era a hora, tinha que dizer. Levou uma das mãos ao bolso enquanto a rosa a sua frente estava distraída e retirou a caixinha preta. – Kirino eu ...
  - Shiiiiiinnn!!!!
   Antes de terminar de dizer algo pode ouvir uma voz conhecida se aproximando. Um rapaz de olhos mel e uma moça de cabelos marrons se achegaram a mesa onde o moreno e a rosa estavam.
   - Shindou, quanto tempo. – a morena diz já se sentando junto a eles, sendo seguida pelo verdinho. – Que coincidência a gente se encontrar aqui não é?
   - Claro, muita. – soltou o moreno, colocando a caixinha de volta ao bolso, não poderia falar agora, queria que o momento fosse só deles.
   - E quem é essa? – o verdinho perguntou a observando.
   - É Elizabeth. – soltou desanimado.
   - Oh! Já nos conhecemos não é? – a morena disse olhando para ela. – Você é a mulher que estava com uma criancinha outro dia.
   - Ah ... sim, claro. – a rosa responde desconfortável. Talvez pelo fato do verde estar a encarando. Será que a reconhecia?
   - Esse é Masaki Kariya, meu marido. – soltou direta, fazendo a rosa levar um susto.
   - Marido?
   - Sim. Algum problema? – perguntou intrigada.
   - Oh claro que não. – soltou desviando o olhar. Então o verde havia se casado com ela. Quem diria.
   - Podemos nós juntar a vocês não é mesmo?
  - Já estão sentados não é mesmo Akine? – disse mal humorado o moreno.
  - Que ótimo. Vamos pedir algo querido.
     Assim o jantar prosseguiu. A morena não parava de falar, o verde encarava desconfiado a rosa, sabia que já a conhecia de algum lugar. Elizabeth sorria o máximo que podia tentando disfarçar sua preocupação e o moreno apenas a observava.
   O jantar estava no fim e o moreno não havia tido nenhuma chance de conversar a sós com sua rosa. Teria que dizer quando estivessem em casa talvez ou então em outro dia.
  Após pagarem a conta seguiram juntos até onde o carro do moreno estava estacionado.
   - Vão pra casa agora? – a morena perguntou junto do verdinho.
   - Ah não vai dizer que vai querer ir embora com a gente também? – soltou nervoso o moreno.
   - Na, claro que não. Odeio ficar de vela pelos cantos. – rebateu ela.
   - Ótimo. – falou o moreno abrindo a porta do carro e indicando para que a rosa entrasse. Foi o que ela fez. Depois de fechar a porta ele entrou também, deixando o casal intrometido os olhando. – Me desculpe. Você queria conversar com o Kariya?
   - Não. Tudo bem.

   Seguiram em silêncio de volta pra casa. O moreno estava nervoso, queria ter dito a ela, mas com o intrometimento daqueles dois, acabou por não fazendo nada. Chegaram em casa e como esperado já não havia nenhum mordomo ou empregado por lá, era sua chance.
   - Kirino vem comigo. – ele diz segurando a mão dela. Seguiram para o quarto do moreno, ele a soltou e se sentou em frente ao piano. – Lembra, quando éramos menores eu tentava te ensinar as musicas. – diz começando a tocar.
   - Sim eu lembro. Mas nunca fui boa com musica. Mesmo me explicando tanto eu acabava errando. – diz sorrindo.
    - Verdade. Mas mesmo assim eu gostava de passar aquele tempo com você, mesmo não sabendo que era uma garota. – falou parando de tocar e se virando para ela que estava em pé perto do piano o olhando.
    - Shindou... me descul...
    - Shiii. – disse colocando o dedo indicador contra os lábio fartos dela. – Pretendia dizer no restaurante, mas com a intromissão deles, acabei não dizendo nada. – a mão do moreno deslizou pelo rosto pálido da rosa, causando breves correntes elétricas em ambos. – Sabe... não ligo em ter que te chamar de Elizabeth, o importante é te ter ao meu lado ... pra sempre, junto da Skarleth. Pretendia te falar quando voltasse do Japão ... mas depois aconteceu tanta coisa. – soltou um sorriso fraco. Sentia que a rosa estava curiosa e prestava atenção nele. – Elizabeth ... quero recuperar todo o tempo que perdemos, junto de você e da Skarleth, para formarmos uma família agora. – o moreno disse, soltando da rosa e se ajoelhando na frente dela, o que a fez ficar surpresa.
     - Shind...
     - Elizabeth, eu te farei muito feliz, assim como a nossa filha. Por favor ... aceita se casa..
     - Sim!!! – disse antes que terminasse de dizer, abraçando o moreno o que fez com que ele se deitasse no chão surpreso. – Sim, claro que sim. – dizia a rosa em meio ao abraço.
     O moreno apenas sorria. Um sorriso vitorioso. Afastou  o corpo da rósea o bastante para poder selar seus lábios. Se separaram em silêncio se entre olhando. O moreno se ajoelhou novamente fazendo a rosa sentar a sua frente, pegou a mão direita dela com o anel dourado na outra. Colocou-o lentamente no dedo dela que sorria radiante.
    - Te amo ... – o moreno disse colando suas testas. – Minha rosa. – disse apertando um pouco mais a rosa contra si, beijava a boca dela cada vez mas apaixonado e excitado, estava a tanto tempo se segurando.
    - Ah ... Shin ... – ela soltou em um sussurro abafado contra os beijos.
   O moreno ia descendo seus beijos por toda extensão do rosto da rosada, até chegar na curva do seu pescoço onde lambeu e beijou. A rosa respondia com gemidos e suspiros abafados intercalados aos toques do outro. Em retribuição desceu suas pequenas mãos pelo peito forte e definido do moreno em acaricias nem um pouco contidas, afinal de contas, já havia esperado muito, fazendo pequenos arranhões que arrancavam grunhidos roucos do moreno, para finalmente chegar aonde mais queria.
     Parou no cos da calça que o moreno usava e lentamente foi descendo acariciando por cima do tecido incomodo o membro latejante do maestro, apertando-o de maneira que o fazia ficar cada vez mais excitado. O moreno já estava perdendo o pouco de controle que tinha e por conta disso acabou dando uma pequena mordida no lábio inferior da rosa, para logo depois pender sua cabeça pra trás.
    - Ahh senti tanto sua falta ....
    - Eu também ... por favor .... – disse ruborizada e sentindo o rosto do moreno encostar no seu.
    A rosa então selou o pequeno espaço entre eles, não precisavam dizer mas nada, seus corpos precisavam um do outro e já fazia tempo que gritavam. O maestro envolveu o corpo frágil dela pela cintura fazendo com que a rosa o agarrasse com as pernas enlaçando-se pela cintura do moreno, que foi andando com ela até a cama a depositando lentamente, acariciando toda a extensão da perna definhada da rosa, era tão bom poder senti-la novamente.
   Após se deliciar passou a retirar a roupa intrusa da rosa que o ajudou de bom grado, fazendo o mesmo com ele também. Logo já estavam nus um olhando para o outro desejosos. O moreno desceu até o umbigo da rosa e ali começou seu caminho de beijos e saliva, subindo até encontrar os seios médios, onde depositou leves beijos e lambidas os fazendo enrijecer, subiu mais um pouco até o pescoço e depois os fartos lábios já inchados dela os beijando.
   Em um movimento rápido ela troca de posição com o moreno, se sentando sobre seu abdômen, começando a passear suas mãos por ele, em seguida fazendo o mesmo que o moreno lhe fez, fazendo com que ele soltasse grunhidos com os atos, em um tranco o moreno troca novamente de posição com ela segurando seus punhos contra a cama.
   - Harg Takuto eu quero ... por favor ... quero, eu preciso. – a rosa disse com uma voz sexy o bastante para convencer o moreno.
   Claro que ele não negaria isso a ela, também esperava tanto por isso. Se posicionou entre as pernas colocando lentamente seu membro latejante e rígido na entrada da rosa que acabou reagindo ao ato apertando os olhos e os punhos. Precisava dele, precisava agora, não queria esperar mais pra isso, e pra isso desceu o corpo em encontro ao membro dele, sentindo ser penetrada, fazendo-a gritar o nome do moreno, que entendeu o que ela queria. Parou, para que não a machucar e então começou as estocadas devagar.
     O gemidos iam se transformando em gritos de acordo com o aumento das estocadas, que se aprofundavam cada vez mais com os movimentos sincronizados dos dois. Ele segurou os ombros dela a puxando de encontro a ele, fazendo-a se sentar sobre ele ficando assim sentada no colo dele, em cima do seu membro.  Deslizou as mãos dos ombros para o quadril dela fazendo-a subir e descer, o que depois de um tempo ela fazia sem a ajuda dele, cavalgando cada vez mais rápido, fazendo que ele fosse cada vez mais fundo.
    Estavam atordoados, não escutavam nada, só enxergavam um ao outro. O moreno sentia que logo chegaria ao seu ápice, então voltou a segurar a cintura dela, a ajudando a ir mais rápido. Ambos estavam no seu limite. Pode sentir ela enrijecer os músculos em volta do seu membro e intensificou as estocadas até que chegaram juntos ao limite.
    - Aaaaaaaaaaaaaahhhhh!!! – a rosa gritou sentindo o liquido quente entrando nela.
    - Arg Raaan. – soltou contido o nome proibido da sua rosa, a deitando novamente na cama se deitando ao seu lado exaustos. – Eu te amo tanto. – disse em quanto ela deitava sobre o peito dele.
    - Eu também te amo. Te amo muito, muito.
   Ambos sorriem tendo em mente que agora nada poderia os separa de novo, ficariam juntos pelo resto de suas vidas. Juntos.
     


                                         Juntos ....


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